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Câmara de Paulínia ainda não convocou os 13 suplentes para assumirem sessão no legislativo

Foto: Divulgação - Câmara Paulínia

A Câmara de Vereadores de Paulínia ainda não convocou os 13 suplentes que deverão assumir o legislativo para participarem da sessão cancelada pelo juiz Carlos Eduardo Mendes por recomendação do Ministério Público. A assessoria de imprensa do legislativo informou que a medida não foi tomada uma vez que a casa ainda não foi notificada da decisão.

No despacho, o juiz também determina a convocação em 48h dos suplentes para que efetuem a leitura e admissibilidade da denúncia, em sessão extraordinária. A próxima sessão ordinária da Câmara está mantida para a quinta-feira, dia 15 de fevereiro já que, na cidade, as sessões ordinárias acontecem quinzenalmente.

Nessa semana, de acordo com informações da assessoria de imprensa do legislativo, o presidente da casa, Du Cazelatto vai se reunir com o departamento jurídico para analisarem as medidas que serão adotadas.

Na última sexta-feira o juiz Carlos Eduardo Mendes acatou a recomendação do Ministério Público Estadual e afastou 13 dos 15 vereadores de Paulínia. Além disso, ele anulou a 14ª Sessão Ordinária de 2017 da Câmara.

Na sessão em questão, os parlamentares rejeitaram uma denúncia contra o prefeito Dixon Carvalho, do PP, por suposta organização criminosa e corrupção. O chefe de Executivo teria nomeado 67 servidores indicados pelos próprios vereadores em troca da rejeição de duas Comissões Processantes.

Dos 15 vereadores da Câmara, apenas Kiko Meschiati, do PRB e Tiguila Paes, do PPS, ficaram de fora da denúncia.

A denúncia foi feita pelo ex-secretário de Governo de Paulínia, Aristides Ricatto, que denunciou o prefeito Dixon Carvalho e os 13 vereadores por suposta organização criminosa e corrupção. Ricatto protocolou a acusação na Procuradoria-Geral de Justiça do Estado.

Segundo o ex-secretário, o prefeito teria fabricado um estado de emergência para contratar sem licitação a empresa RC Nutry Alimentação, fornecedora de merendas escolares. Além disso, a prefeitura teria feito pagamentos milionários irregulares para a empresa Corpus, responsável pela limpeza urbana, e para a Estre Ambiental, operadora do aterro sanitário, já que não havia fiscalização dos serviços prestados pelas duas.

Também procurada, a assessoria da prefeitura de Paulínia informou que a decisão diz respeito a ato administrativo da Câmara Municipal e não cabe ao prefeito qualquer tipo de manifestação.

Quanto ao teor das denúncias, todas já foram amplamente discutidas pelo Legislativo e permaneceu explícito que se tratam de perseguições políticas e acusações infundadas. O prefeito Dixon Carvalho segue convicto da legalidade de todos os atos praticados em seu Governo e continua trabalhando ininterruptamente pelo desenvolvimento da cidade de Paulínia e por melhorias na qualidade de vida de seus cidadãos.

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