Trabalhadores do Hospital Ouro Verde, em Campinas, realizaram uma assembleia nessa manhã e decidiram pelo estado de greve, sem paralisação das atividades, por enquanto.
O motivo seria a ameaça de demissão de 1,5 mil funcionários contratados pela Vitale Organização Social, gestora do Hospital, que sofreu intervenção da Prefeitura por suspeita de corrupção e desvio de dinheiro público pela Vitale.
A informação é de que com a rescisão do contrato com a Vitale, os funcionários serão recontratados pelas próximas empresas terceirizadas de prestação de serviço na unidade hospitalar. Apenas os cargos administrativos e de gestão é que ficarão a cargo de servidores públicos.
Os trabalhadores reivindicam garantia de direitos, salários e benefícios e a apresentação de um plano de demissão. Se não houver acordo até a próxima terça-feira, a categoria promete paralisar as atividades.
Um acordo, que conforme explica Marcos Pimenta, Presidente do Mário Gatti e Interventor no Hospital Ouro Verde, já foi definido através de um TAC firmado junto ao Ministério Público do Trabalho, onde foi definido que seria apresentado um plano relacionado à rescisão desses contratos de trabalho. Marcos Pimenta afirma que essas demissões não irão ocorrer de uma forma intempestiva.