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Funcionários adiam, mas médicos mantêm greve no Ouro Verde

Os médicos do Hospital Ouro Verde, em Campinas, continuam em greve pelo menos até a noite desta terça-feira. A categoria espera por uma reunião no Ministério Público do Trabalho com a ex-gestora Vitale e a Prefeitura da cidade.

Iniciado no dia 23, o movimento reivindica salários atrasados dos contratados como pessoa física e estabilidade de emprego após o rompimento do contrato com a OS. Enquanto isso, só casos de urgência e emergência são atendidos.

O SindiMed Campinas informou em nota que a assembleia será realizada às 19h após a audiência no MPT e alega que desde dezembro os médicos contratados como PJ, com contratos regularizados ou irregulares, também não são pagos.

A paralisação dos funcionários da unidade, por outro lado, foi adiada após um acordo entre o Sinsaúde e a Administração Municipal para que a categoria tenha participação direta no processo de transição da nova gestora do Ouro Verde.

A primeira reunião sobre o projeto de operação da unidade acontece no dia 5. Após a saída da Vitale, os 1,5 mil trabalhadores temiam ser desligados sem garantias e esperam agora por um programa de recontratação no novo modelo.

A proposta será apresentada no dia 8 de março ao MPT e deve detalhar ainda, por exemplo, a forma como serão feitos os pagamentos das verbas rescisórias, caso os trabalhadores de fato sejam demitidos e em seguida absorvidos.

Os efetivos de manutenção, cozinha e limpeza do Ouro Verde também estão em estado de greve. A principal reivindicação é sobre a falta de definição sobre as rescisões trabalhistas. O assunto também será tema de reunião no próximo dia 5.

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