O Ministério Público fez pedidos à justiça para o ressarcimento da verba pública que teria sido desviada na gestão da Vitale no Hospital Ouro Verde, em Campinas. O valor real bloqueado com as medidas cautelares pode chegar a R$ 15 milhões, em bens dos seis réus do processo, que foram presos na operação do dia 30 de novembro do ano passado. Entre eles, estão diretores da Organização Social.
Já entre os bens, a Ferrari apreendida durante a ação, que era do suposto lobista que permanece preso, o bloqueio e a indisponibilidade de outros veículos que ainda não foram apreendidos e a constrição judicial de 14 imóveis. O promotor do Gaeco, Daniel Zulian, explica que essa quantia pode chegar ao valor que teria sido desviado.
Até a ocasião das prisões, estimava-se que pelo menos R$ 4,5 milhões não tivessem chegado ao destino correto.
A investigação do GAECO permanece em andamento para apurar outros desvios de recursos públicos durante a gestão da Vitale no Hospital Ouro Verde, inclusive, com suspeita de envolvimento de agentes públicos.
O MP não dá detalhes, já que o caso segue em sigilo. Todos os presos na operação permanecem na cadeia.