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Caso Ouro Verde: Empresas seriam usadas para lavagem de dinheiro e emissão de notas falsas

O Ministério Público acredita que empresas foram usadas para lavagem de dinheiro e desvio de recursos com notas falsas, dentro do suposto esquema de corrupção que envolveria a Vitale, ex-gestora do Hospital Ouro Verde de Campinas e funcionários da prefeitura.

Cerca de R$ 4,5 milhões teriam sido desviados e diante dos indícios, a Justiça autorizou a quebra do sigilo bancário de 17 pessoas e 28 empresas ligadas aos investigados.

A decisão é do juiz Caio Ventosa Chaves de 6 de março, sendo que as instituições financeiras têm 30 dias para enviar à promotoria a documentação.

Entre os alvos estão os diretores Ronaldo Foloni e Fernando Vitor, os três empresários Ronaldo Pasquarelli, Daniel e Paulo Câmara e a provedora da Organização Social, Tata Bertoncelo, que foram presos, na 1ª fase da operação Ouro Verde, no final do ano passado.

Os ex-funcionários do departamento de prestação de contas da Secretaria de Saúde, Anésio Corat Junior e Ramon Luciano da Silva, e o médico da Vitale, Osvaldo Perezi Neto, presos na 2ª fase do dia 22 de março, também estão na lista.

As outras oito pessoas investigadas não estão presas, sendo que entre elas há mais um ex-servidor da prefeitura de Campinas, ex-diretores da Vitale e ex-prestadores de serviço do hospital.

Em uma conversa interceptada com autorização da Justiça, o lobista Fernando Vítor sugere a necessidade de criação de empresa para emissão de notas e conta que depois explica o porquê. A pessoa que ele fala ao telefone, não foi identificada. O diálogo também já mostra irregularidades nas contratações durante gestão da Vitale.

Entre as empresas que tiveram a quebra de sigilo bancário autorizada, acredita-se que algumas estejam em nome de parentes de administradores da Vitale.

O Ministério Público não passou todos os dados, para preservar as investigações, mas uma das empresas foi citada, a Segamar Consultoria Empresarial, ligada ao médico Perezi Neto, preso neste mês de março. Ela também seria usada para emitir notas e favorecer o suposto esquema de desvio de verbas da saúde.

 

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