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MPE pede a exoneração do presidente da Sanasa por improbidade administrativa

O Ministério Público Estadual entrou com uma ação de responsabilidade civil por ato de improbidade administrativa contra o presidente da Sanasa, Arly de Lara Romêo, e mais sete servidores da empresa. O motivo é a nomeação desses trabalhadores para o cargo de coordenador sem obedecer a escolaridade e o Plano de Cargos e Salários da empresa municipal. O órgão quer a exoneração do mandatário da Sanasa, além de outras punições.

De acordo com a denúncia feita em dezembro, o inquérito civil mostrou o descumprimento do Plano de Cargos e Salários de 2004, referente à nomeação sem o preenchimento dos requisitos básicos. O plano foi atualizado em 2016, com o único objetivo de regularizar a situação dessas pessoas, segundo apurou o Ministério Público Estadual. Além de nenhum dos servidores nomeados terem nível superior, o que é obrigatório, um deles não tem nem mesmo o segundo grau completo. Outra desobediência foi a nomeação de dois funcionários que não são concursados. O salário pago para cada um chega a R$ 18 mil, segundo o MPE.

O promotor Ângelo Santos de Carvalhaes, responsável pelo ato, pediu a exoneração de Arly de Lara Romêo, suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos e pagamento de multa de até 100 vezes a remuneração recebida. Além disso, ele pede também a anulação de todas as nomeações. A Justiça já aceitou a denúncia, e o processo agora está tramitando. A Sanasa informou que já está prestando os esclarecimentos necessários ao MPE sobre o caso e que dos sete coordenadores citados, somente dois foram nomeados pelo atual presidente da empresa. Esses funcionários já foram exonerados.

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