Um dos pacientes do Hospital Ouro Verde com a KPC teve morte confirmada nesta segunda-feira pela direção da unidade. Mas o interventor da instituição e presidente do Hospital Mário Gatti, Marcos Pimenta, nega que a causa tenha sido a superbactéria.
Como nem todos os casos confirmados se tornam infecções, ele explica que o idoso morreu por um quadro de insuficiência cardíaca. Com isso, são 10 pessoas com a KPC no Ouro Verde. Entre elas, quatro crianças. Todas permanecem internadas e estão estáveis.
Pelo menos sete pacientes estão em isolamento, procedimento que é considerado padrão em situações como essa. A confirmação dos casos aconteceu no último dia 16. Desde então, várias medidas de controle e limpeza foram adotadas.
Além de aumentar o rigor da higiene entre o corpo médico, as visitas também foram impedidas para evitar novos infectados. Apesar disso, não foi preciso interditar uma ala ou área inteira e o hospital continua atendendo a população normalmente.
No dia 14 de março, o Hospital Municipal Waldemar Tebaldi, em Americana, confirmou três casos da superbactéria KPC. No dia 16, segundo a prefeitura da cidade, dois pacientes receberam alta e um terceiro seria transferido da UTI para uma ala.
A bactéria é um micro-organismo que passou por mutações genéticas em ambiente hospitalar e que é resistente a antibióticos. O contágio acontece por contato, mas não socialmente. No caso de pacientes acamados, a chance de contaminação é maior.