A Rede Municipal Mário Gatti de Urgência, Emergência e Hospitalar vai integrar a compra de medicamentos e materiais para sete unidades de saúde de Campinas. A intenção é unificar a gestão e economizar entre 20% e 25%.
A afirmação é do presidente do Hospital Mário Gatti, Marcos Eurípedes Pimenta, que promete ainda melhoria operacional do sistema de urgência e emergência e a padronização do atendimento, da assistência e da administração.
Proposta pelo Executivo, a rede vai integrar os hospitais Mário Gatti e Ouro Verde, os pronto-atendimentos Campo Grande e Anchieta, o Samu e a UPA São José. Prometida para este ano, a UPA Sul-Leste também vai compor o serviço.
Interventor do Hospital Ouro Verde desde dezembro após a saída da Organização Social Vitale por suspeitas de desvios de verbas públicas, o presidente do Mário Gatti também descartou contratações através de concursos.
Segundo ele, apesar de fazer parte da nova gestão integrada, não há possibilidade do Ouro Verde ser operado por funcionários contratados pelo município devido ao limite de gastos imposto pela lei de responsabilidade fiscal.
A lei que criou a gestão unificada recebeu a sanção do prefeito, Jonas Donizette, do PSB, menos de 24 horas depois da aprovação na Câmara de Campinas. A partir de agora, o projeto tem 180 dias para ser totalmente implementado.
Alguns processos de transição já estão em andamento e ao menos 18 cargos novos devem ser criados. Mas o presidente do Mário Gatti, Marcos Pimenta, argumenta que muitas funções já existem e serão absorvidas pela rede.
Questionado se alguma das novas vagas poderia gerar custos aos cofres públicos, ele descarta a possibilidade e afirma que a elaboração da proposta de integração tem o compromisso de não prejudicar o orçamento da saúde.
