Pela segunda semana seguida, servidores reclamam por terem que enfrentar uma grande fila para solicitar a renúncia da contribuição sindical na sede do sindicato, que fica na Rua Joaquim Novaes, no Cambuí. A fila causa a revolta dos trabalhadores, que calculam uma espera de cerca de duas horas na calçada, embaixo do sol. É o caso do médico da rede municipal de Saúde, Carlos Eduardo Molina.
Com a nova Lei Trabalhista, cabe ao trabalhador decidir se paga ou não a taxa e a servidora Elisabete Bachini afirma ser contra a contribuição sindical. A psicóloga Paula Grael acredita que o mau atendimento é proposital, como estratégia para forçar a manutenção da cobrança da contribuição e reclama estar perdendo horário de trabalho. E a Professora Lourdes Fernandes afirma não se sentir representada pelo sindicato.
Vera de Jesus Claro, diretora do Sindicato dos Servidores, afirma que as filas grandes ocorrem em situações pontuais e orienta os servidores a procurarem horários com menor procura, já que foram disponibilizados vários dias e horários para isso, até 15 de março. Ela ainda alerta aos servidores que estão pedindo a renúncia, que eles correm o risco de perderem o direito aos reajustes de salários e benefícios negociados pelo sindicato. A Prefeitura tem cerca de 17 mil servidores da ativa.
