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Unicamp usa R$ 205 milhões da reserva técnica e controla gastos

Arquivo/CBN

A Universidade Estadual de Campinas consumiu em menos de um ano R$ 205 milhões da chamada reserva técnica. Em abril de 2017, o montante era de R$ 755 milhões. Nos primeiros meses deste ano, o valor foi para R$ 550 milhões.

Acumulada durante períodos nos quais a receita da instituição foi maior do que as despesas, a reserva passou a ser usada ao longo do tempo para suportar momentos de crise como o atual, quando os gastos superam os repasses totais.

A vice-reitora da Unicamp, Teresa Atvars, elege como culpada a queda na arrecadação que atinge os estados e os municípios. No caso de São Paulo, os recursos do governo por meio do ICMS acumularam baixas nos últimos anos.

Mesmo aliviada por poder contar com o fundo para cobrir a diferença, a vice-reitora afirma que o objetivo é voltar a usar esse dinheiro para investimentos na universidade. Para isso, traça um caminho de cautela e atenção para 2018.

A ordem é apertar o cinto e priorizar gastos essenciais, principalmente na Saúde e no setor de pesquisa. A reposição no quadro de funcionários, por exemplo, é feita de maneira controlada e privilegiando áreas e serviços importantes. Outras medidas também foram tomadas para buscar o equilíbrio financeiro. Entre elas, a revisão e a redução de contratos e o corte de despesas com passagens e diárias.

Enquanto isso, Teresa Atvars vê indícios de melhora. Além de perceber um leve acréscimo na arrecadação no final de 2017 e esperar bons resultados para os próximos 10 meses, ela comemora que o déficit no ano passado ficou abaixo do projetado: de R$ 290 milhões para R$ 190 milhões.

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