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UPA Carlos Lourenço está pronta desde o ano passado e até agora não abriu as portas para o atendimento

A Unidade de Pronto Atendimento 24 horas Carlos Lourenço, em Campinas, teve suas obras concluídas no final do ano passado, mas até agora permanece fechada. A obra começou ainda no governo do então prefeito Hélio de Oliveira Santos, mas em 2012 foi paralisada e o prédio recém construído ficou abandonado por anos. O local serviu de abrigo para usuários de drogas e trouxe insegurança para os moradores do local.

Retomado o trabalho em 2016, a obra, orçada em quase R$ 4,9 mil, foi concluída em 27 de maio de 2017, segundo informações que constam na placa do Governo Federal que permanece fixada na frente do imóvel. Mas em nenhum momento o local, que estimava atender uma população de 250 mil pessoas, foi aberto para o atendimento à população. Os moradores do Jardim Carlos Lourenço são obrigados a buscarem atendimento médico no posto Orosimbo Maia, que, segundo eles, não tem capacidade para oferecer ajuda para toda a população da região. As alternativas que sobram são os hospitais Ouro Verde e Mário Gatti, que ficam longe do bairro. Para Marinalva Rodrigues, a situação é absurda. Já Antônio Estepaneli acredita que o posto está fechado por motivos políticos e que a proximidade da eleição pode fazer alguma diferença.

Em nota, a Secretaria de Saúde de Campinas informou que a obra foi concluída pela empresa responsável no final de 2017, e que a partir daí foi solicitada a vistoria do Ministério da Saúde, o que é praxe quando unidades do tipo receberão recursos da União. Funcionários do Ministério fizeram vistoria, mas ainda não deram a liberação para funcionamento. Porém, o trâmite está dentro do prazo normal.

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