O programa Campinas em Movimento – 50 dias de entrega – da Prefeitura de Campinas – está em andamento sem que haja ainda nenhuma menção à abertura da UPA Carlos Lourenço. O programa inclui inauguração de obras e início de reformas de novos Centros de Saúde, mas essa importante unidade, que está pronta desde o ano passado, continua fechada para o atendimento. Uma situação que deixa inconformada a confeiteira Miraci da Silva, moradora do bairro.
Rosângela Cristina Salgado conta ter um pai doente que precisa de atendimento próximo. A contabilista Neusa Bueno afirma que as outras opções de atendimento, como o PA São José e o Mario Gatti, são distantes e vivem lotados. A obra começou no governo do prefeito Hélio de Oliveira Santos, mas em 2012 foi paralisada e o prédio recém construído ficou abandonado por anos. A obra foi retomada em 2016 e finalizada no fim do ano passado.
A Secretaria de Saúde de Campinas informou que é necessária autorização do Ministério da Saúde, que já fez a vistoria, mas ainda não deu a liberação para funcionamento. Porém, o trâmite está dentro do prazo normal. Para a presidente do Conselho Municipal de Saúde, Maria Haidê Lima, o problema vai além da questão burocrática. O funcionamento da UPA Carlos Lourenço deveria ser uma prioridade, na análise de Maria Haidê.
A assessoria de imprensa da Prefeitura informou que a gestão dos PAs agora está sob responsabilidade da Rede Mário Gatti, que tem buscado medidas para que a UPA Carlos Lourenço entre em funcionamento o mais rápido possível. Com relação ao Hospital Mário Gatti, as equipes gestoras da unidade monitoram a demanda dos prontos-socorros e se preciso remanejam equipes para reforçar o atendimento. Ressaltou que o Mário Gatti é um hospital porta aberta, que atende 100% dos pacientes que buscam a unidade, com prioridade aos casos de maior risco.
