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Abertura de CPI do Camprev ainda precisa de quatro assinaturas

Vereadora Mariana Conti (PSOL) criticou o projeto e a aprovação na Câmara (Foto: Divulgação/CMC)

Com sete assinaturas favoráveis, a instauração de uma Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar o Camprev, ainda depende da adesão de pelo menos mais quatro vereadores para sair do papel. O pedido foi feito pela vereadora Mariana Conti, do PSOL, depois que um grupo de trabalhadores aposentados e pensionistas da prefeitura de Campinas apresentou uma lista de irregularidades na gestão do Camprev, que vai desde as denúncias de falta de transparência da gestão até problemas em honrar o pagamento.

Paralelo a isso, eles ainda questionam o projeto de lei que tramita na Câmara que altera o sistema de previdência da prefeitura de Campinas. A proposta apresentada pelo executivo prevê o estabelecimento de um teto para pagamento de aposentadorias e pensões de acordo com o valor pago pelo INSS, sendo que quem quiser receber mais que o teto, terá de pagar um valor adicional. Além disso, seria criada uma nova empresa de previdência, a Campinas Prevcom, e a instalação do chamado Fundo Solidário, que será capitalizado com 10% dos lucros das empresas municipais. De acordo com a vereadora Mariana Conti, é preciso investigar o instituto que já teve suas contas rejeitadas pelo TCE.

Líder de governo na Câmara, o vereador Marcos Bernardelli, do PSDB, disse que as denúncias apresentadas pelos servidores já são alvo de investigação da justiça e que por isso não vê motivos para o legislativo municipal instaurar uma CPI. Marcos Bernadelli garantiu ainda que o projeto de lei que altera o Camprev, não será colocado em regime de urgência e também não será votado no afogadilho.

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