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Após alívio em 2017, Pochmann prevê economia lenta em 2018

O economista e professor da Unicamp, Márcio Pochmann, prevê um ano diferente do anterior nos índices econômicos do País. Para o petista, candidato à prefeitura de Campinas em 2012 e 2016, o alívio não deve se repetir.

Além de atribuir o crescimento de 1% em 2017 principalmente à exportação no setor agropecuário e relacionar o ânimo mais positivo a medidas como a liberação do FGTS, não acredita na saída definitiva da recessão em 2018.

Para Pochmann, a situação atual é explicada pela instabilidade política do governo de Michel Temer, do MDB. Por isso afirma que só espera uma mudança definitiva após o resultado das eleições presidenciais de outubro.

Ao comentar a disputa eleitoral que se inicia nos próximos meses, o economista evita prever qualquer panorama, mas pede debates para que a população seja atendida. Entre eles, a discussão sobre a distribuição de renda no Brasil.

Mesmo crítico à Reforma Trabalhista, que afirma ter desagradado parte dos brasileiros, diz reconhecer que outras alterações, como as reformas eleitoral e tributária, são necessárias. Para isso, analisa o sistema político atual.

Ele cita como exemplo a representação dos deputados federais, que considera desconexa com a realidade do País devido à ausência de um número maior de mulheres, negros e jovens no parlamento, e também o número de partidos.

Questionado sobre as duas experiências nas eleições municipais, brinca e define as derrotas como um caso de amor não correspondido por Campinas, mas diz entender os resultados e acredita ter contribuído com a cidade e o partido.

Por outro lado, mantém a posição anterior. Além de indicar não ter a intenção de voltar a disputar o pleito novamente em 2020, espera pelo surgimento de quadros novos e emergentes para oferecer apoio na corrida pela Prefeitura.

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