As brigas entre torcedores de Guarani e Ponte Preta, na Avenida Princesa D’Oeste e até na porta do 10º Distrito Policial de Campinas deixaram 20 torcedores detidos. Mas após assinatura de Termo Circunstanciado, os envolvidos voltaram às ruas. A mais de uma semana do dérbi, que será disputado no dia 5 de maio, a violência entre os grupos rivais preocupa as autoridades de segurança. O comandante do Batalhão de Ações Especiais da Polícia, Marci Elber, revela que alguns dos envolvidos no confronto haviam se reunido com a PM um dia antes da briga.
Apesar da identificação, os torcedores envolvidos nas brigas acabam liberados e podem se envolver em novos conflitos. O comandante do Baep explica que a lei não permite a detenção deles e o Ministério Público vai receber um relatório sobre a conduta deles.
Nove torcedores haviam sido detidos nas proximidades do estádio do Guarani e outros 11 foram recolhidos após causarem tumultos em frente ao 10º DP de Campinas. A tensão entre as torcidas rivais aumentou desde que a sede de uma organizada da Ponte Preta foi invadida por bugrinos após a conquista do título da Série A2, no dia 7 de abril. O dérbi, no Brinco, terá apenas a presença da torcida do Guarani, por determinação do MP.