Previsto para ser entregue em 2010, o Pronto Socorro do Jardim Carlos Lourenço, em Campinas, se tornou um problema de segurança pública. O prédio foi construído na administração do então prefeito Hélio de Oliveira Santos, que justificou o atraso por conta da necessidade de ajustes técnicos. Depois, a obra caiu no pacote das denúncias e ficou embargada, como os demais empreendimentos daquele governo. Desde então, o prédio construído foi abandonado e atualmente serve de abrigo, principalmente para usuários de droga. Além do mato alto e a falta de iluminação, todos os acessos ao local estão abertos, permitindo a entrada de qualquer pessoa.
Mesmo com os sérios problemas relatados pelos moradores da região em relação à saúde pública, a segurança é a principal preocupação de quem vive na região do Pronto Socorro. A população relata casos de roubo, agressão e até estupro. Josivânia Alves da Costa trabalha ao lado do PS e revela o medo com a situação do abandono do prédio. Morador do Jardim Carlos Lourenço há 16 anos, Luís Afonso, afirma que os casos de violência no local acontecem repetidamente. Ele pede as autoridades para que pelo menos mantenha o prédio fechado. Sueli Chiarelli afirma que está inconformada com a situação, uma vez que o prédio que deveria ser usado para cuidar da saúde da população se tornou um abrigo para usuários de drogas.
A secretaria de saúde informou que a obra do PS Carlos Lourenço é prioritária e deve ser retomada ainda neste ano. Segundo a secretaria de infraestrutura, o processo de adequação do projeto está em andamento. Já a secretaria de segurança pública informou que a Guarda Municipal realiza patrulhamento no local e que a partir de agora vai intensificar o trabalho.
