O Ministério Público rebate às criticas do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, em relação à decisão da Justiça Federal em Piracicaba para redução da retirada de água do Sistema Cantareira.O pedido partiu do núcleo do Gaema do MP, ressaltando a necessidade de uma reserva de 10% do volume útil até o período de estiagem.
Alckmin considerou um absurdo ter água e não abastecer a população e um erro levar o caso à justiça. Ele afirmou que o estado vai recorrer. A promotora de Piracicaba, Alexandra Facioli, discorda da fala do governador e lembra que essa decisão já havia sido tomada no ano passado. Segundo ela, o estado está descumprindo uma determinação.
O Ministério Público diz que espera do Governo do Estado uma análise que mostre a viabilidade ou não de ser ter o Cantareira com 10% do volume útil. Caso se constante que não é possível alcançar este nível até abril, destaca que aguarda um levantamento para estabelecer uma meta razoável para a entrada no período da estiagem.