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Funcionários e torcedores do Guarani vivem dia de incerteza após leilão

Torcedores, funcionários e toda a comunidade do Guarani acordou nesta terça-feira ainda tentando entender o que aconteceu e o que pode acontecer após o arremate do estádio Brinco de Ouro da Princesa por uma empresa gaúcha durante leilão da justiça trabalhista. Embora a diretoria vá tentar de todas as formas anular o pregão, o risco iminente de ficar sem seu patrimônio pelo valor de R$ 105 milhões preocupa a todos. Diante disso, o clime no estádio Brinco de Ouro um dia após o leilão era de incerteza e até tristeza, como afirma Claudemir de Oliveira, segurança do clube há 17 anos.

Sentimento semelhante é o de alguém que há 54 anos trabalha no administrativo do Guarani. Jorge Correia da Conceição, o Joca, diz não acreditar a na situação que o Guarani chegou.

Outro grande patrimônio do Bugre, e talvez o mais importante é o torcedor. Fábio Araújo acompanha o Guarani fora e dentro de Campinas e afirma que nunca vai abandonar o clube.

Se funcionários e torcedores não escondem a tristeza com o momento, um atual ídolo também não. Fumagalli chegou ao Guarani em 2000, jogou pelo Brasil e pelo mundo e voltou em 2012, também lamenta a situação, mas diz que dentro de campo os jogadores tem que deixar a crise de lado para voltar a fazer o Guarani forte.

Nesta quinta-feira, 2 de abril, o Guarani completa 104 anos de vida e os torcedores darão um abraço simbólico no estádio, unindo as mãos envolta do patrimônio.  Além disso, passarão a noite em frente ao Brinco de Ouro, como uma forma de vigília, acreditando na fé de cada um, para que o clube volte a viver momentos de campeão.

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