176 mil trabalhadores da Região Metropolitana de Campinas entraram com pedido de seguro desemprego nos três primeiros meses do ano, segundo o levantamento da Caixa Econômica Federal. A principal justificativa para o índice é o corte da mão de obra formal nas empresas da RMC. No total, foram cerca de R$ 191 milhões liberados, o que representa um aumento de 10,2% sobre o mesmo período do ano passado. A tendência é que mais trabalhadores recorram ao benefício pago aos trabalhadores que perdem o trabalho e têm pelo menos 18 meses de registro em carteira nos últimos 24 meses. De acordo com o economista Fabiano Bellati, as demissões registram alta neste período de recessão da economia brasileira. Ele afirma que isso vem atingindo todos os setores econômicos, que continuam sofrendo baixas nesse ano.
No acumulado até fevereiro, a taxa de desemprego na RMC estava em 6,83% da População Economicamente Ativa ou 116 mil trabalhadores sem ocupação. Em março, entraram em vigor as novas regras para os trabalhadores conseguirem o benefício do seguro-desemprego. O texto estabeleceu que, na primeira solicitação do benefício assistencial, o trabalhador deverá comprovar o recebimento de salários de pessoa jurídica ou física relativos a pelo menos 18 meses nos 24 meses anteriores à data da dispensa.
