A empresa Maxion, arrematante do estádio do Guarani em leilão realizado pela justiça trabalhista, se propôs a construir uma nova arena para o Bugre. A proposta veio durante sessão de mediação que aconteceu nesta quinta-feira no fórum trabalhista de Campinas. A informação foi confirmada pelo advogado que representa o grupo gaúcho, Dárcio Vieira Marques, que afirmou também depender que o Guarani, junto a prefeitura, consiga a liberação das matrículas que pertencem ao município.
Para a juíza Ana Cláudia Torres Viana, que presidiu a sessão, uma decisão que atende a todos os lados. Ela revelou que em 20 dias uma nova reunião acontecerá e o Guarani vai apresentar todas as suas necessidades para que o acordo possa ser firmado.
Caso o acordo seja aceito pelas partes caberá a prefeitura de Campinas disponibilizar as matriculas que pertencem ao munícipio para uso do grupo Maxion, que prometeu inclusive manter a destinação dos espaços para uso esportivo. Paralelo a isso a proposta da MMG, do empresário Roberto Graziano, perde força, mesmo porque em nenhum momento as contrapartidas prometidas pelo proprietário também do grupo Magnum foram firmadas em documento, como analisa a juíza Ana Cláudia Torres Viana.
Segundo o presidente Horley Senna, a proposta de Roberto Graziano será 14% do índice do Valor Geral de Venda que, segundo estimativas, girariam em torno de R$ 400 milhões. O grande entrave, inclusive para a justiça é que tal acordo nunca foi documentado, ou seja, o clube jamais teve uma garantia em relação ao valor. Na saída da reunião, o presidente do Guarani não quis conversar com a reportagem da CBN.
