As opiniões dos pacientes do Pronto Atendimento do Campo Grande se dividem em relação às obras na estrutura do PA que atende uma população de cerca de 190 mil pessoas em Campinas. Por dia são em média 350 atendimentos. Agora, a partir de maio, essas pessoas passam a dividir espaço com as intervenções com manutenção da parte elétrica e hidráulica, mudanças nas salas de emergência, observação, recepção, além de ampliar a radiologia e hidratação.
Luana Sales se preocupa com impacto no atendimento. José Antônio Silveira vê com otimismo a reforma.
Mais que a estrutura, Mário de Sousa, destaca a necessidade de ser ter mais médicos no PA Campo Grande. Ele fala da crescente demanda, por exemplo, com os casos de dengue em Campinas.
A reportagem esteve nesta segunda-feira (27/04), no PA Campo Grande. Além dos casos de dengue, a situação encontrada foi de pacientes encaminhados de outras unidades.
Dois deles, relataram que o Hospital Celso Pierro da Puc-Campinas havia pedido que procurassem o PA Campo Grande. A assessoria de imprensa do hospital da PUCC confirmou a superlotação. São 39 pacientes internados para 20 leitos. Na ala infantil, 13 internações, mais que dobro de vagas.
A Secretaria de Saúde informa que de fato isso impacta no atendimento do PA, mas mesmo com os encaminhamentos e a reforma da unidade, a equipe médica é mantida e não há suspensão de nenhuma especialidade. Destacou ainda que a reforma acontece após a do PA São José, exatamente para que a população tenha alternativas.
Outra situação encontrada no PA Campo Grande nesta semana é de mães com crianças que buscam o PA porque falta pediatra no Posto de Saúde do bairro Itajaí.
Nós fomos até o local e a equipe de enfermagem confirmou que não havia especialista, pois estava de férias. A pasta de Saúde disse que de fato há postos em que os médicos não têm substitutos. A prefeitura destaca os processos de contratações de médicos, em andamento na cidade.
