O número de moradores de rua em Campinas caiu 12% no comparativo com o ano passado. Nesse ano, foram contadas 563 pessoas em situação de rua, contra 642 em 2014. A maioria fica entre 25 e 39 anos. Todos são adultos. 115 nascidos em Campinas e os demais veem principalmente de municípios do estado de São Paulo, Minas Gerais e Bahia.
Pelo levantamento da prefeitura, percebe-se que alguns começam a se estabilizar em abrigos, o que segundo a secretária de Assistência Social de Campinas, Jane Valente, impacta na diminuição. Apesar disso, há toda preocupação com quem ainda permanece neste grupo.
Pelo perfil traçado, 85% são homens, mas uma preocupação de Campinas é com as mulheres que exigem um cuidado mais específico, como explica Jane Valente. A cidade tem um abrigo para essas mulheres, que as atende, inclusive em situações de gravidez e até acolhimento de filhos.
Entre os homens e as mulheres que vivem nas ruas de ruas de Campinas, a droga e álcool estão presentes. 83% admitiram vício. Desses, 34% disseram usar crack. Valente, destaca a atenção com o consumo de álcool, e impacto na saúde pública.
No ano passado, 227 moradores de rua voltaram para as cidades de origem, através do “recâmbio”, que conta com apoio das administrações municipais. As regiões com mais moradores de rua em Campinas são a Leste, que abrange o centro e a Norte, principalmente na área da antiga rodoviária. Para maio, a prefeitura prevê a entrega da Casa da Cidadania, para atendimento desta população.
