A Emdec é alvo de uma ação no Ministério Público que questiona a efetividade do serviço de transporte e a transparência nas contas. O documento da promotoria considera o comunicado de conselheiros de Campinas em relação à empresa. Entre os pontos, são citados os fatos de que o “direito ao transporte público não vem sendo garantido de forma adequada” e que “diversas decisões envolvendo gastos públicos na área (…) não estão sendo submetidas à análise do Conselho (…), sobretudo em relação ao Fundo Municipal de Transporte e Trânsito”.
É para este Fundo que prevista a destinação do dinheiro arrecadado com multas. De acordo com o MP, foram expostas algumas questões que afligem os usuários do serviço na cidade: entre elas, estão o reajuste da tarifa, fim da função de cobrador e o pagamento com bilhete único.
Ao Ministério Público, a Emdec confirmou a falta de diálogo com o Conselho Municipal e argumentou que a lei que criou o Fundo não condicionou o compartilhamento com o Conselho.
A promotora do caso, Cristiane Hillal, solicitou esclarecimentos do prefeito de Campinas, Jonas Donizette, para saber se ele concorda com posicionamento da Emdec. A reportagem procurou a prefeitura que disse que ainda não recebeu o ofício e por isso não irá se manifestar.
