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Prefeitura contrata empresa para avaliar aterros desativados

A empresa Geotech – Geotecnia Ambiental terá um período de 12 meses para avaliar a situação ambiental das áreas dos antigos aterros do Jardim Satélite Íris e de Santa Bárbara, em Campinas. De acordo com o contrato de licitação, o prazo poderá ser prorrogado por mais um ano. Desta maneira, a empresa deverá desenvolver um estudo de impacto ambiental nas duas áreas, para identificar quais os danos dos aterros. O engenheiro e diretor do departamento de limpeza urbana de Campinas, Alexandre Gonçalves, afirma que deste modo a administração saberá se será necessário algum tipo de intervenção nos locais.

Quem vive perto dos antigos aterros, reclama muito da atual situação, já que as áreas estão em estado de abandono. O Lixão do Jardim Satélite Íris I, foi criado no final da década de 60, sendo desativado em 1984 com a criação do Delta. O motorista Manoel Luis da Silva morou durante alguns anos ao lado do aterro e disse que a própria população continuou depositando lixo e abandonando animais mortos no local.

A partir de 1984, os resíduos passaram a ser depositados no aterro de Santa Bárbara, na rodovia Campinas – Monte Mor. O local funcionou até 1992. O comerciante Antônio Mazzo afirma que além dos problemas ambientais da região, como a contaminação e o mau cheiro, o abandono do aterro traz também insegurança para a população. Segundo ele, a situação é tão grave que a área já chegou a ser utilizada como cativeiro para vítimas de sequestro relâmpago.

A empresa Geotech venceu a licitação oferecendo o valor de R$ 1,2 milhão para a execução do serviço. O preço é quase 2/3 menor do que estimava a prefeitura, que previa um gasto de R$ 3,3 milhões. A Geotech já tem um contrato em vigor com a prefeitura de Campinas, onde executa o mesmo serviço no aterro do Delta A.

 

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