As demissões de metalúrgicos na região de Piracicaba chegam a 2011 entre janeiro e abril desse ano. Os setores mais afetados são de máquinas e sucroalcooeleiro. O presidente em exercício do sindicato da categoria, José Florêncio da Silva, comenta este cenário, no qual o número de demitidos é cerca de 30% maior do que nos anteriores. Ele cita umas das principais empresas da região, a Catterpillar, que desde o ano passado tem fechado postos de trabalho.
A reportagem tentou contato com a Catterpillar, mas não conseguimos. O questionamento a ser feito seria sobre a empresa trabalhar com um turno único, diante das demissões. Para o sindicato, essa será a solução diante do número reduzido de funcionários.
A situação só não é pior, devido ramo automotivo, com uma montadora e fornecedoras. Esse setor chega a gerar cerca de sete mil empregos na região de Piracicaba. O presidente do sindicato dos metalúrgicos, José Florêncio da Silva, destaca a manutenção do 3° turno da Hyundai. Para os próximos meses, no entanto, já estão previstas as férias coletivas.
A expectativa do sindicato é que o mês de maio encerre as demissões e o mercado ganhe um ritmo de mais otimismo. A recuperação dos mais de dois mil postos na região de Piracicaba, no entanto, deve ser gradual.
