A frota de táxi de Campinas passa a ter dois veículos elétricos. Esses carros foram adquiridos pelos próprios taxistas e são produzidos pela empresa chinesa BYD. Eles custam cerca de R$ 110 mil e com os impostos chegam a dobrar de valor. Um financiamento em esquema de leasing foi fornecido aos interessados e as parcelas a serem pagas têm o valor da economia que os taxistas.
O Secretário de Transportes de Campinas, Carlos Barreiro, destaca que vão economizar com combustível e manutenção, além da questão sustentável, um conceito que está sendo implantado no transporte público da cidade. Qualquer um dos cerca de mil taxistas de Campinas podem adquirir um veículo elétrico, passando pelo trâmite interno da Emdec. O custo do carro é todo pago pelo motorista.
A empresa chinesa faz o financiamento e em Campinas também passa a produzir os ônibus elétricos. A fábrica da BYD já havia sido anunciada e em julho desse ano, os primeiros dez ônibus elétricos devem ser entregues ao município.
Neste final de março foi anunciado um novo investimento do grupo de cerca de R$ 150 milhões. A fábrica passa a produzir também painéis solares, com capacidade anual de geração de energia suficiente para suprir cidades como Sumaré e Hortolândia. O Secretário de Desenvolvimento econômico destaca esses pontos e a geração de emprego. A expectativa é de criar cerca de 200 postos.
Em julho de 2013, a prefeitura de Campinas havia anunciado a instalação de placas para captação da energia solar no paço municipal o que daria uma economia anual de mais de R$ 400 mil. A reportagem questionou o projeto e a informação é que ele está em andamento. Não foram apresentados prazos ou expectativas, após quase dois anos do anúncio.
