O restauro da fachada frontal e da torre da Catedral Metropolitana de Campinas foi entregue neste mês de julho, em comemoração ao aniversário da cidade. Com isso o processo de restauração conclui a 1° etapa da 2° fase. Ele se iniciou no ano de 2000 e após 15 anos, as intervenções começam a chamar atenção. A fachada foi inaugurada ainda coberta por andaimes, mas quem passa pelo centro percebe que a cor da Catedral está diferente, mais amarela e realçada.
O pároco da Catedral, Cônego Almeida Ambiel, conta que isso tem causado estranheza e até certas reclamações. Mas, há todo um contexto histórico nessa cor.
O arquiteto responsável pelo restauro é o Ricardo Leite. E ele sim explica com detalhes a nova cor da Catedral. Aliás, é cor antiga e nome certo para defini-la é ocre.
A cor ocre contrasta agora com símbolos que ornamentam a catedral. Eles ficaram num tom bem claro. O cônego Almeida Ambiel sugere olhar para o alto e refletir sobre o significado deles. À reportagem o cônego contou que a águia representa a luta, busca pela vitória. O pelicano, a parte efetiva.
Até agora, o custo do restauro da catedral ficou em torno dos R$ 3 milhões, com dinheiro dos governos, com a Lei Rounet e também de empresas privadas. A estimativa é que sejam necessários mais R$ 4 milhões para concluir as fachadas laterais e a de trás, além de questões de infraestrutura interna. Ainda não há essa verba e por isso, não há previsões para conclusão de todas as etapas do restauro.