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Servidores de Paulínia fazem eleição na Prefeitura

Marcada por polêmicas e troca de acusações entre as chapas concorrentes, a eleição no sindicato dos servidores de Paulínia sofreu intervenção da Justiça e foi transferida para o Paço Municipal. O pleito, que não teve quórum de dois terços dos votantes na semana passada, era para acontecer entre os dias 6 e 8 em vários prédios públicos, mas foi realizada na Prefeitura com apenas uma urna.

A decisão foi tomada pelo juiz da cidade, Ricardo Mendes, após um pedido da Chapa 3, de oposição, que apontou irregularidades no processo. O parecer motivou críticas por parte da atual gestão. Para o atual presidente do sindicato e representante da Chapa 1, Eudinei Cabral, o fato causa estranheza porque aumenta a possibilidade de não haver quórum. Ele ainda aponta falta de autonomia da entidade.

A vice-presidente da Chapa 3, Patrícia Pegoraro, alega que a atual direção da entidade não cumpriu o estatuto e aponta falta de organização na lista de votantes, já que muitos constavam como inadimplentes. O problema na lista, de acordo com a Chapa 3, afetou ainda os servidores que integram o grupo de oposição. Com isso, os membros não poderiam disputar o pleito, o que também só foi permitido por via judicial.

Em meio às acusações e suspeitas, a vice-presidente da Chapa 2, Isabel Lemos, criticou as duas concorrentes. Para ela, as duas chapas não cumpriram as regras previstas no estatuto, o que prejudicou a disputa. A eleição aconteceu durante toda a manhã e a tarde e foi acompanhada pela Guarda Municipal. Até às três horas, segundo o sindicato, não havia informação se o número de votantes era o mínimo exigido.

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