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Jonas Donizette nega irregularidade na contratação de comissionados

O prefeito de Campinas, Jonas Donizette, negou qualquer irregularidade na contratação de funcionários comissionados durante sua gestão. O Ministério Público entrou com uma ação civil contra o prefeito, que teria autorizado a contratação de 846 trabalhadores por livre indicação. Segundo a promotoria, foi criado um banco de cargos genérico e inconstitucional, que atendeu partidos, apoiadores políticos, eleitores e amigos com os quais se criou alguma dívida pessoal de gratidão sem qualquer critério racional de necessidade pública. Para elaborar a denúncia, o Ministério Público pediu para servidores responderem um questionário e também ouviu, por amostragem, pelo menos 100 comissionados, incluindo diretores, coordenadores e assessores de todas as secretarias.

Jonas Donizette negou que as contratações teriam sido feitas desta maneira e garantiu que todos os funcionários foram orientados a prestarem os esclarecimentos necessários à promotoria. O prefeito de Campinas afirma que ainda não foi notificado pela justiça e por isso teve conhecimento da ação apenas pelo que foi divulgado pela imprensa. Jonas Donizette disse ainda que é responsável pela aprovação de uma lei que limita a contratação dos comissionados, o que teria corrigido uma distorção nas administrações anteriores. Segundo ele, a prefeitura de Campinas pode contratar 4% de comissionados do total de 25 mil funcionários públicos.

A ação civil pública pediu a condenação do prefeito Jonas Donizette por improbidade administrativa, a suspensão de seus direitos políticos por cinco anos, a perda da função pública e o pagamento de uma multa referente a 100 vezes o valor da remuneração recebida por ele, que hoje é de R$ 21,2 mil.

 

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