Crise econômica traz reflexos negativos para varejo e indústria da RMC

Um balanço divulgado pela Federação do Comércio de São Paulo apontou que no primeiro quadrimestre deste ano, a região de Campinas apresentou o pior desempenho do estado, com retração de 15,5% nas vendas. O segmento de eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos foi o mais afetado, com queda de 70% na comercialização de produtos, seguido do setor automobilístico, que retraiu 24% no comparativo anual.

Em relação às empresas constituídas e canceladas no primeiro semestre deste ano, a Junta Comercial do Estado de São Paulo apresentou um balanço, que foi considerado positivo pela ACIC. De janeiro a junho, foram abertas 1657 empresas e outras 1015 deixaram de existir. O balanço ficou negativo apenas no mês de fevereiro, quando foi implantado o Via Rápido Empresa em Campinas, que apresentou problemas e dificultou a execução do serviço. Com isso, apenas 67 novas empresas conseguiram se registrar na cidade, enquanto 128 fecharam as portas. De acordo com a presidente da ACIC, Adriana Flosi, a crise atingiu primeiramente as indústrias, com as demissões, que agora começam a acontecer no comércio da cidade. Segundo ela, a situação não é tão grave quanto parece para o comércio varejista, já que houve um número bom de abertura de empresas no primeiro semestre.

Na indústria da região, a situação é mais complicada. Além do cenário econômico, o setor foi afetado por outros problemas, como a crise hídrica, aumento dos impostos e as dificuldades na implantação do Via Rápido Empresa. O presidente do sindicato dos contabilistas de Campinas, Dagoberto Silvério, disse que a falta de água afastou a possibilidade de muitas empresas se instalarem na região.

Sobre a situação do Via Rápida Empresa, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Social e de Turismo informou que entre janeiro e julho a plataforma registrou a abertura de 7.452 novas empresas, sendo 93% delas por Micros Empreendedores Individuais. Em 2014, esse número foi de 7.712, o que significa que, apesar da crise, o nível de atividade à abertura de novas empresas em Campinas continua.

 

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