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Prefeitura de Campinas quer reativar o aterro Delta A

A Prefeitura de Campinas estuda reativar aterro Delta A por mais 3 anos. O local deixou de ser utilizado no ano passado por ter atingido sua da capacidade máxima. A Prefeitura fará a solicitação à Cetesb nesta semana.

A Parceria Público-Privada para operação do lixo de Campinas em conformidade com a Política Nacional de Resíduos Sólidos está atrasada, e a sobrevida do aterro foi a solução encontrada pela Secretaria de Serviços Públicos como a saída mais econômica para o serviço.

O projeto prevê o encerramento a utilização do aterro para que ele possa ser encerrado dentro de três anos.

Para isso, é necessário reconfigurar o aterro, o que pode ser feito com terra, resíduos sólidos, ou com o próprio lixo, como explica o Secretário Municipal de Serviços Públicos, Ernesto Paulella. “O encerramento pode ser feito colocando terra nesses espaços que murcharam, ou posso fazer isso com lixo também, isso é permitido tecnicamente, e o presidente da Cetesb viu com grande possibilidade autorizar o encerramento do aterro utilizando lixo”.

Carlos Alexandre Silva, Presidente do Conselho Municipal de Meio Ambiente (Condema), não concorda com a utilização de lixo no processo. Ele vê com ressalvas a proposta solicita que a Administração Municipal explique a situação ao conselho. “Isso é uma prática antiga e comum, que deveria ser feita com resíduo sólido. Se utilizássemos resíduos da construção civil teríamos uma melhoria na estabilidade por conta do material, e não geraria mais líquidos”.

Campinas produz diariamente 1.350 toneladas de lixo, que, desde a desativação do Delta A, são encaminhadas para tratamento em um aterro particular em Paulínia. O custo anual deste processo é de pouco mais de R$ 40 milhões. A administração municipal afirma que a utilização do aterro traria uma economia de aproximadamente 30% deste valor.

Já em relação à Parceria Público-Privada que solucionaria o problema do lixo em Campinas, o Presidente do Condema reclama que o assunto vem se arrastando há três anos. Porém, Paulella garante que até o final do ano o contrato que viabilizará a construção de uma nova usina de reciclagem em Campinas deverá ser assinado. “Nós já recebemos propostas, está em análise final. Deveremos publicar o edital nos próximos dias, e certamente até o final do ano nossa intenção é assinar o contrato com a empresa que apresentar o melhor projeto com o menor custo”.

(Atualizado 13h17)

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