Mais 28 imóveis da área central de Campinas foram tombados após estudos feitos pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural da cidade. Os prédios estão localizados em ruas como Barão de Jaguara e General Osório, onde hoje funcionam, por exemplo, o Giovanetti e o Éden Bar. Mas outros locais conhecidos, como o Grupo Escolar Orosimbo Maia e o antigo Centro de Saúde ao lado da Maternidade, também foram tombados.
O processo, segundo a coordenadora Setorial do Patrimônio Cultural do Condepacc, Deyse Serra Ribeiro, levou em conta a importância das construções para a representação do período entre 1872 e 1930. Com o tombamento, as propriedades passam a ter que seguir exigências para manutenção e preservação das fachadas históricas, o que regulamenta a colocação de placas, letreiros e propagandas.
Ainda de acordo com Deyse Ribeiro, as adequações são de responsabilidade dos donos, que precisam respeitar formatos e dimensões de publicidade, mas que podem garantir isenção de imposto. Outros imóveis tombados estão em ruas como 11 de Agosto, General Osório, Saldanha Marinho, Doutor Quirino, Luzitana e Regente Feijó e nas avenidas Andrade Neves, Orozimbo Maia e Campos Salles. A rua 13 de Maio também teve locais transformados em patrimônio e se tornou a via de Campinas com o maior conjunto de casas tombadas, 29.
