Após três anos de pesquisas, um estudo realizado na Unicamp comprovou que a inserção de algumas células-tronco em fios de sutura melhora de 30% a 35% a cicatrização de feridas, inclusive as de difícil tratamento. Os resultados surpreenderam pesquisadores, por exemplo, que acompanhavam a evolução de uma fístula intestinal, provocada por uma falha de cicatrização. No caso citado, em apenas três dias após a aplicação, a área do ferimento havia diminuído em 75%, caso que pode levar de oito a dez semana para se recuperar. O biólogo Bruno Bosch Volpe, um dos responsáveis pelo estudo, explica que a aplicação ajuda na cicatrização em vários casos.
Recentemente o estudo ganhou um prêmio de empreendedorismo e, segundo Bruno Volpe, ele vai contribuir para que a tecnologia chegue ao mercado.
O biólogo afirmou ainda que a tecnologia já pode ser levada para o ramo veterinário já no ano que vem, já que os processos para esse startup são mais simples, e para os humanos os testes clínicos já foram iniciados, mas o prazo para regulamentação junto a Anvisa, a Agencia Nacional de Vigilância Sanitária, é de dois anos e meio a três anos.