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Ocupação em escola de Campinas completa 14 dias

Alunos da Escola Carlos Gomes ocuparam o colégio contra o projeto de reorganização escolar (Foto: Henrique Bueno)

Campinas tem hoje 10 escolas ocupadas por alunos e coletivos contrários às mudanças de turmas e à reestruturação do ensino estadual. Uma delas é a Carlos Gomes, que completa 14 dias sem aulas. No local, que fica na região central, ainda há barracas na parte interna e grupos de estudantes do lado de fora. Na fachada, faixas do movimento seguem afixadas; a maioria pedindo diálogo com o governo.

Na manhã desta segunda-feira, não houve ato pelas ruas e avenidas do centro, mas a expectativa do diretor do sindicato dos professores e integrante do Coletivo 15 de Outubro, Pedro Oliveira, é de continuidade do movimento. Ele explica que novas ocupações podem acontecer no município e condena as medidas adotadas pelo Governo do Estado contra os estudantes da rede estadual desde o anúncio da reorganização.

O diretor da Apeoesp ainda criticou as ações que estariam acontecendo por parte de dirigentes com a intenção de enfraquecer a mobilização.  Entre elas, o uso de força policial, algo que foi defendido pelo Chefe de gabinete do secretário da Educação, Fernando Padula Novaes. Em fala obtida pelo site ‘Jornalistas Livres’ durante encontro com 40 diretores de ensino, Padula defende ‘desmoralizar e desqualificar o movimento’.

Na Escola Estadual Carlos Gomes, os alunos pedem que as aulas noturnas sejam mantidas, assim como o ensino fundamental e o Ensino de Jovens e Adultos, já que o remanejamento das turmas está previsto. Mobilizados em frente ao local, os estudantes não quiseram gravar entrevista, mas confirmaram que não tem intenção de sair. Outra escola ocupada no centro é a Francisco Glicério, enquanto as demais instituições ficam no Jardim das Oliveiras, Vila Industrial, DIC 1 e DIC 3, Parque Floresta, Ponte Preta e Vila Palácios.

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