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Revitalização da Glicério exclui árvores e gera reclamação de pedestres

Na avenida Francisco Glicério em Campinas, o único espaço que parece ter seguido um projeto paisagístico é uma espécie de ilha feita próxima a Marechal Deodoro. Nela, seis coqueiros foram plantados.

A partir daí, ao longo da Glicério, até o cruzamento da Av. Moraes Salles, cinco arvorezinhas – no diminutivo mesmo, porque elas são pequenas.

A reportagem percorreu o trecho da 1° fase de revitalização. E quem passa pelo local, queria sim que a nova Glicério tivesse mais árvores. Traria conforto para pedestres como Claudinei Pinheiro e para os moradores, como destaca Felipe Pizolato. Uma sombra seria bem vinda nesses dias de calor. Os verbos são todos “queria, “seria”, e “traria”, porque no estágio em que estão as obras parece difícil ter lugar para plantar árvore.

Na região da Orosimbo Maia, a Glicério até tem algumas árvores, mas elas fazem parte do projeto paisagístico de prédios e comércios. A reportagem, também não considerou árvores de praças como do Largo do Rosário e da Catedral.

O fato é que a avenida, olhando assim no horizonte é cinza. E para Silvia de Oliveira, um verde a deixaria ainda mais bonita. Maísa Alves fala até num colorido com flores.

A prefeitura disse que o projeto da Glicério de fato excluiu as árvores. Mas que há sim, um projeto de paisagismo para a avenida de Campinas. Segundo a assessoria de imprensa, ele consiste em floreiras e vasos que serão colocados ao longo da via. A instalação deve ocorrer após a finalização da 2° fase de revitalização que está prevista para 30 de abril.

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