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Falta de planejamento endivida os brasileiros nos primeiros meses do ano

As festa de final de ano já acabaram, o carnaval já passou e para muitos sobraram as dívidas. Segundo o educador Márcio Marques, da Associação Brasileira de Educadores Financeiros, apenas 5% dos brasileiros aplicam a chamada educação financeira. O restante abusa na hora da compra sem se preocupar com o vem depois. Um exemplo clássico é o primeiro trimestre do ano quando vence uma série contas como o IPTU, IPVA e outros impostos. Além disso tem as contas feitas no final do ano anterior, os débitos mensais como luz, água, telefone, aluguel e demais gastos, entre eles, o material escolar. A comerciante Clarisse Pinheiro procura economizar no final do ano para  evitar  o endividamento no começo do ano seguinte. A estratégia utilizada pela comerciante é aprovada pelo educador Márcio Marques, pois segundo ele , está aí um  exemplo de planejamento, que é o pilar do conceito de educação financeira. Outro bom exemplo é o do advogado Jurandir Carlos Bernardes que para não ficar endividado evita os supérfulos e aproveita os descontos para o pagamento à vista dos impostos. Além de fazer um planejamento e utilizar, inclusive, planilhas  outra dica do educador é evitar cair na tentação do cartão de crédito e do cheque especial , pois isso já significa que as contas saíram do controle.  Para quem entrou nessa bola de neve, que vira a conta do cheque especial e do cartão de crédito, a recomendação do educador financeiro é renegociar a dívida com a administradora, pois neste caso sai do rotativo para uma divida pessoal, o que pode derrubar o juros pela metade e diante da situação eliminar as fontes ou seja o cartão de crédito e o cheque especial.

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