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Ciesp-Campinas aponta fármacos e papel e celulose mais afetados

Dados do Ciesp-Campinas apontam queda de 24,7%  no setor de comércio exterior no acumulado do primeiro trimestre de 2016, em relação ao mesmo período do ano passado. Mas, alguns setores, como o de papel e celulose e fármacos, caminham na contramão. O economista da Facamp, José Augusto Ruas, verifica esse dado na última sondagem divulgada pelo Ciesp- Campinas. Ele explica que apesar de 78% dos empresários da indústria ouvidos na pesquisa afirmarem que não pretendem investir, aqueles que demonstraram interesse em realizar investimentos são das áreas de fármaco e papel e celulose.

O Diretor do Departamento de Operações de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Renato Agostinho da Silva, confirma essa tendência. Ele esteve em Campinas para um evento na Ciesp, que expôs aos empresários participantes os programas de incentivos à exportação, como o drawback, que é um regime aduaneiro que concede vantagens em tributação de impostos e taxas sobre as matérias primas, com o objetivo de serem empregadas em exportação.

No setor de empregos, também somente essas áreas não perderam vagas. Março teve o 3º pior resultado desde 2009, com 850 demissões na região, de acordo com o Diretor Titular do Ciesp-Campinas, José Nunes Filho. A ABL Antibióticos do Brasil, com unidades em Cosmópolis e Sumaré, é um exemplo da ascensão do setor de fármacos na Região. Nesse ano já foram 106 contratações  e ainda há vagas a serem preenchidas.  E atualmente 50% das vendas se destinam ao mercado externo.

 

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