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Sindicato considera cortes na Unicamp autoritários, além de prejudiciais ao ensino e saúde

Foi publicada em Diário Oficial, a resolução que estabelece medidas de contenção de despesas na Universidade Estadual de Campinas. No documento, o reitor da Unicamp, José Tadeu Jorge, estabelece cortes de gastos em relação a vagas e recursos humanos.

Há ainda contingenciamento dos recursos para contratações de candidatos aprovados em concursos públicos vigentes e ainda não convocados. Uma nova análise será feita apenas em 2017, nesses casos.

Estabelece ainda a redução de 30% no valor disponível para horas extras, sendo que no caso da área de saúde, as unidades deverão reavaliar os plantões, para que haja uma redução de 10% nas despesas.

Há cortes em serviços de escritório, em planos de tecnologia e programas da instituição que chegam a 50%.

O maior contingenciamento ocorre no Colégio Técnico da Unicamp, o Cotuca, onde as despesas devem ser reduzidas em 95%, na questão da estrutura. Os serviços terceirizados também deverão passar por reavaliação de contratos, para que haja no mínimo uma redação de 5% nos gastos.

O diretor do sindicato dos trabalhadores da Unicamp, João Raimundo Mendonça, considera a resolução autoritária e prejudicial para os serviços da universidade.

Diante desse posicionamento, o sindicato já prevê uma paralisação na semana que vem para que os cortes sejam discutidos.

Unicamp justifica o contingenciamento devido o baixo crescimento da arrecadação e o cenário econômico. Nos últimos meses, as despesas têm ultrapassado o valor das receitas – o índice chegou a passar de 101%.

 

 

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