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Bloqueio do WhatsApp traz transtorno para os campineiros

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Justiça determinou bloqueio do WhatsApp no Brasil por 48 horas

A decisão da justiça de Sergipe em bloquear o aplicativo WhatsApp por 72 horas pegou muita gente de surpresa, e em Campinas não foi diferente. Poucas horas após a interrupção do serviço, parte dos usuários afirmou que foi prejudicada com a determinação do juiz Marcel Maia Montalvão, da vara criminal da cidade de Lagarto. O juiz atendeu a uma medida cautelar ingressada pela Polícia Federal, com parecer favorável do Ministério Público, já que o WhatsApp não cumpriu os pedidos da Justiça, mesmo após o pedido de prisão do representante do Facebook no Brasil.

A determinação judicial é de quebra do sigilo das mensagens do aplicativo para fins de investigação sobre crime organizado de tráfico de drogas, na cidade de Lagarto/SE. Mesmo entendendo os motivos do bloqueio, os campineiros não se conformam de ter o seu acesso ao aplicativo privado. O engenheiro civil Cid Castro afirma que utiliza o aplicativo de forma social e profissional. Ele acredita que a justiça poderia encontrar um modo de punir a empresa responsável, sem prejudicar a população de todo o país. O professor Ivan de Gasperi disse que o prejuízo é grande para quem precisa usar o WhatsApp diariamente.

Mesmo diante da revolta da população pela suspensão do serviço, o advogado especialista em direito digital, Márcio Mello Chaves, afirma que o Marco Civil da Internet obriga as empresas a colaborarem com a justiça. Ele cita como exemplo os grampos telefônicos, que são disponibilizados pelas empresas de telefonia mediante ordem judicial. O aplicativo WhatsApp foi bloqueado às 14 horas desta segunda-feira e deve permanecer fora do ar por 72 horas.

Essa não é a primeira vez que o serviço foi suspenso. Em dezembro do ano passado, a justiça de São Paulo ordenou o bloqueio do aplicativo pelo fato da empresa ter se recusado a colaborar com uma investigação criminal. Na ocasião, a ferramenta permaneceu inacessível por 12 horas.

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