Estudantes dos Institutos de Educação, Artes e de Filosofia e Ciências Humanas da Unicamp e estão paralisados em protesto aos cortes anunciados pela reitoria da Universidade Estadual de Campinas. Uma resolução publicada no final de abril estabelece redução de gastos nas áreas de ensino e saúde, diante da crise econômica.
Tatiane Lima é estudante de Ciências Sociais e membro da Gestão do Centro Acadêmico. Ela reforça os prejuízos para os alunos, funcionários e professores. A medida afeta pesquisas, questão estrutural e concursos públicos.
Sem frequentar as aulas, os alunos dos institutos que estão paralisados na Unicamp, realizam oficinas e nesse dia 4 de maio chegaram a fazer passeata até um evento que contou com a presença do reitor José Tadeu Jorge. O sindicato dos trabalhadores da Unicamp também participou dessa mobilização. Tatiane conta que a alegação do reitor não é uma realidade já que teria faltado diálogo com os institutos e alunos.
O diretor do sindicato dos funcionários da Unicamp, João Raimundo Mendonça, considera os cortes autoritários e prejudiciais.
Na resolução, O Unicamp não fala em valores, apenas estabelece cortes, que no caso da escola técnica, por exemplo, chega a 95%. Até o fechamento da reportagem, a Universidade Estadual de Campinas não se pronunciou sobre os questionamentos dos estudantes e do sindicato dos trabalhadores.