Na primeira semana de greve dos trabalhadores da Unicamp, a Universidade Estadual de Campinas entrou na Justiça diante de ações do Sindicato que estariam impedindo professores, funcionários e estudantes de desemprenhar as atividades no campus.
Diante disso, o juiz Wagner Roby Gidaro da Segunda Vara da Fazenda Publica expediu a liminar que determina que a entidade não efetue qualquer fechamento de prédios, vias internas, salas de aula, restaurantes, secretarias e outros departamentos.
O diretor do sindicato, João Raimundo de Sousa, reforça que são contrários a judicialização da greve e nega que estejam fazendo o fechamento desses espaços. Segundo ele, há uma conversa com os trabalhadores para que haja adesão ao movimento. Esse tipo de ação, será mantida pelo sindicato.
Na quarta-feira, 1° junho, deve acontecer uma assembleia com os trabalhadores para definir pela continuidade ou não da greve. Eles reivindicam 12% de reajuste salarial, sendo que o índice ficou em 3%.
A liminar da 2° Vara também é válida para os estudantes que ocupam o prédio da Reitoria da Unicamp.
O Diretório Central dos Estudantes (DCE) divulgou uma nota pelas redes sociais, em que classifica a medida como um exemplo da criminalização dos movimentos sociais. Destaca a legitimidade da ocupação.