A população de Sumaré já não aguenta mais conviver com a situação do abastecimento de água na cidade, que sai das torneiras amarelada e com mau-cheiro. A opção da maioria dos moradores é buscar água em poços artesianos. Há 11 meses a Odebrecht Ambiental assumiu o serviço na cidade, mas a população se diz insatisfeita, como contam os moradores do bairro Picerno, Gilmar de Oliveria e da Área Cura, Alessandro Rodrigues.
O gerente de Operação e Engenharia da unidade da Odebrecht Ambiental de Sumaré, Cleber Salvi, afirma que o problema é pontual e não ocorre de forma generalizada na cidade, mas admitiu a necessidade de melhorias no sistema. Segundo ele, são os 30 anos sem manutenção na rede de abastecimento de Sumaré que geraram essa situação.
Cleber explica que a água amarelada é resultado do desprendimento de partículas de ferro acumuladas nas paredes da tubulação pela movimentação da água que agora corre com maior pressão, com o aumento da oferta. Ele explica que interrupções de energia nos pontos de captação também geram o problema, cuja solução vai ocorrer, mas não de forma imediata.
A população reclama também dos constantes vazamentos de água que geram desperdício. Um problema também gerado pela precária qualidade na tubulação, de acordo com Cleber Salvi. Para saber se a água está ou não apropriada para consumo, a empresa oferece um laboratório móvel que vai até a residência do consumidor, que pode ser solicitado pelo 0800-7710001.
