Dados divulgados pela Fundação Seade apontam que o PIB (Produto Interno Bruto) da região de Campinas encolheu 7,3% entre abril de 2015 e março de 2016 superando, inclusive, a retração estadual, que foi de 5,1% no mesmo período. A queda foi a pior em todo o Estado nos últimos 12 meses.
A atividade econômica das 82 cidades da região administrativa de Campinas também não dá sinais de retomada. O PIB da região fechou em R$ 94,6 bilhões no primeiro trimestre deste ano, uma retração de 3% em relação ao trimestre anterior, de outubro a dezembro.
O Gerente de Indicadores Econômicos da Fundação Seade, Vagner Bessa, comenta que a região de Campinas representa 27% da produção industrial do Estado e, por isso, acaba sendo bastante afetada.
As regiões administrativas com maior participação da agropecuária, como Presidente Prudente, Araçatuba, São José do Rio Preto e Marília, mostraram melhor desempenho do PIB do que a média estadual e cresceram 0,6%, taxa que supera as regiões mais industrializadas do Estado, que apresentaram retração de 1,7%.
Para o Gerente de Indicadores Econômicos da Fundação Seade devido a pujança econômica da região, ela acaba sendo mais impactada durante a crise econômica
Na contramão da queda vivida pelas atividades industrial e de serviços na região de Campinas, a agropecuária apresentou crescimento de 13,1% entre abril de 2015 e março de 2016. No primeiro trimestre, o setor gerou R$ 78,2 bilhões na região de Campinas.
O PIB é uma medida do valor dos bens e serviços produzidos em um determinado período nos setores agropecuária, indústria e serviços.