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Associação critica falta de apoio da prefeitura na Parada LGBT e repudia ação da PM

A liderança da Associação da Parada do Orgulho LGBT de Campinas estuda a possibilidade de entrar com uma representação junto ao Ministério Público para que a prefeitura de Campinas esclareça os motivos de ter recuado no apoio à Parada, realizada no último domingo no município.

A justificativa é que há uma lei que reconhece o dia 28 de junho data de apoio do município às atividades LGBT. Segundo o Coordenador de Direitos Humanos da Associação, Paulo Mariante, desde 2003 o evento conta com previsão orçamentária e criticou a postura da administração, às vésperas do evento, informar que não iria fornecer a estrutura necessária como banheiros químicos, palco e iluminação, mesmo a organização enxugando em cerca de 40% os custos do evento.

Mariante comentou que, pela falta de estrutura, várias apresentações tiveram que ser canceladas no dia do evento. Ele  explicou que há um simbolismo no apoio ou não da prefeitura como instituição.

Depois de encerrado o evento a praça Bento Quirino foi palco de cenas de violência. A Polícia Militar usou bombas de efeito moral para dispersar as pessoas. A associação criticou duramente a ação dos policiais . Mariante disse que nessa semana já recebeu mais de dez denúncias referentes a ação da polícia. Ele comentou as ações que a Associação da Parada do Orgulho LGBT de Campinas vai tomar

A reportagem não conseguiu contato com a prefeitura de Campinas e com a Polícia Militar para comentarem o assunto

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