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A arte de Tom Jobim

Antônio Carlos Brasileiro de Almeida Jobim nasceu em 1927 no Rio e  cresceu junto com o seu bairro inspirador de Ipanema. E ao lado do amigo e parceiro Vinicius de Morais compôs em 62 a canção de se tornou uma espécie de hino da bossa nova. Com o  sucesso avassalador daquela batida diferente Tom Jobim foi convidado em 1967 para gravar suas músicas com  Frank Sinatra nos Estados Unidos , e logo depois um especial da rede de TV NBC, ficou marcado na história.

Mesmo depois de sua morte em 1994, a arte de Tom Jobim continua viva em documentários,  regravações, livros  até a Mangueira já prestou  homenagem com um samba enredo . Ele está entre os compositores mais gravados, cantados e tocados em todo mundo. E quando se fala em bossa nova, jardim botânico, baia de Guanabara e mata atlântica, Tom Jobim é sempre uma grande referência. Antônio Carlos Brasileiro de Almeida Jobim nasceu em 1927 no Rio e  cresceu junto com o seu bairro inspirador de Ipanema. E ao lado do amigo e parceiro Vinicius de Morais compôs em 62 a canção de se tornou uma espécie de hino da bossa nova. Com o  sucesso avassalador daquela batida diferente Tom Jobim foi convidado em 1967 para gravar suas músicas com  Frank Sinatra nos Estados Unidos , e logo depois um especial da rede de TV   NBC, ficou marcado na história.

O piano era o instrumento de referencia de Tom Jobim  a principio sonhava em  ser concertista mas foi estimulado a se dedicar a  composição. E além do interesse pela música clássica Tom Jobim na virada  dos anos 50 tocava na noite carioca o que fez com que ele aprimorasse a arte de dominar vários estilos.  Em meio a tantas influencias Tom  manteve uma tradição do piano brasileiro que vinha de Ernesto Nazaré, Villa Lobos e Ary Barroso.

O maestro e arranjador Tom Jobim nunca teve pressa para o sucesso. Até o inicio histórico da bossa nova com a sua composição Chega de Saudade gravada por João Gilberto em 1958. Tom Jobim já trabalhava como diretor artístico de gravadoras e já tinha produzido de Dick Farney à  Dalva de Oliveira. Ele foi para NY pela primeira vez, meio a contra gosto aos 36 anos, para participar da  emblemática apresentação no Carnegie hall em 62.

Mesmo que de seu  piano saíssem mares, rios, cascatas,  botos e florestas. Tom Jobim gostava mesmo era de conversar com as pessoas,  diferente dos seus amigos músicos que só  pensavam em música, Tom não abria mão de estar  em bares, tomar sua cerveja ou apreciar  uísque  e charuto . A sua  temática vinha da convivência  com pessoas comuns do seu cotidiano como pescadores de Ipanema, gerente de   bares  além de Luízas, Terezas, Anas

No inicio de  2013 Nelson Pereira dos Santos lançou  o documentário  “ A Luz do Tom “ com depoimentos de Helena  Jobim irmã de Tom e de suas 02 esposas Thereza e Ana. No filme são relatadas várias histórias sobre o compositor tendo a visão feminina  como referencia e com isso se constrói um Tom Jobim distante do mito.   O  Jardim Botânico no Rio empresta a sua beleza como cenário para o filme bem como  outras locações  exuberantes  que remetem a paixão do compositor pela natureza.

Um belo exemplo do processo criativo de Tom aconteceu na década de 70 quando   ele  foi morar com Thereza a sua primeira esposa  em um  sítio. Numa noite ele estava exausto por não conseguir  concluir a canção Matita Perê, somada a irritação  com uma obra na estrada que dava acesso a  sua casa. Tom   resolveu  então pegar o violão para espairecer  e compôs o que seria pra ele mais uma canção, porem  pra sua carreira surgia “águas de março”  um grande um clássico não só da MPB, mas da musica universal do século 20.

A arte de Tom Jobim é o destaque do quadro Música é Cultura.

 

 

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musicaecultura@cbncampinas.com.br

 

Apresentação

Robson Santos

Produção

Walmir Bortoletto

Edição

Paulo Girardi

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