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Prefeitura de Campinas vai exportar lixo e continua sem plano de resíduos

Cerca de R$ 30 milhões por ano a prefeitura de Campinas irá pagar para outro município receber as cerca de 1,3 tonelada de lixo produzidas todos os dias. A secretaria de administração falta fazer o edital de licitação e escolher a empresa prestadora do serviço. O motivo da decisão é o prazo do encerramento das atividades do Aterro da cidade, o Delta A. A Companhia de Saneamento , a Cetesb, não concedeu a prorrogação da data. O secretário de Administração, Silvio Bernardin, diz ter sido surpreendido. Alega que houve aumento de 30% na quantidade de lixo produzida o que também reduziu o tempo de uso. O coordenador da Comissão de Resíduos Sólidos do Conselho Municipal de Meio Ambiente de Campinas, Rafael Moya, lembrou que o problema é um antigo conhecido da atual e anteriores administrações.

Com o novo contrato para a coleta, varrição e outros serviços ligados ao lixo, Campinas somará R$ 100 milhões de gastos. Mesmo com a previsão de gastar o montante com a exportação do lixo, o secretário concorda que o valor será tirado do orçamento e diminuido o montante para investimento. Houve uma iniciativa de tentar ter um aterro local, mas o Delta B não foi licenciado até hoje por que não concegue aval para funcionar dos departamentos competentes de meio ambiente. O representante do Conselho de Meio Ambiente, Rafael Moya, alerta para outro erro administrativo considerado por ele: a falta de um plano de resíduos exigido por lei. O secretário lembrou que os contratos feitos para coleta e agora destinação do lixo em Campinas eram urgentes e devem trazer economia as cofres públicos.

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