Segundo os dados divulgados pelo Departamento de Economia da Associação Comercial e Industrial de Campinas, a ACIC , o comércio fechou o primeiro trimestre do ano com alta tímida no volume de vendas. O crescimento nos três primeiros meses do ano foi de 1,29%. Nem mesmo as tradicionais liquidações de início de ano conseguiram elevar os índices a patamares mais desejados. Em termo de faturamento o comércio contabilizou no período R$ 7,25 bi. De acordo com o economista da entidade , Laerte Martins, a desaceleração foi motivada pela alta da inflação, aumento dos juros e também, pela desvalorização do câmbio. Outro dado significativo e preocupante, segundo o economista, foi o aumento no volume de carnês não pagos. No primeiro trimestre entraram para a lista negativa do comércio da RMC mais de 101 mil contas. Deste total , 42.500 carnês são referentes a Campinas. Em termos monetários o calote na região foi de R$ 75 milhões. Na opinião do economista responsável pela pesquisa da ACIC, os dados confirmam que os consumidores ainda estão endividados e com o pé no freio no quesio consumo. A esperança de melhorar o desempenho nas vendas está focada agora nas próximas datas comemorativas como a páscoa e o dia das mães, que é considerado historicamente o segundo natal do ano.