Com previsão de receber os estudos urbanísticos e econômicos sobre o Aeroporto de Viracopos no mês de julho, Campinas planeja a aprovação do projeto da Macrozona 7 até o final do ano. Os levantamentos feitos por duas empresas consultoras avaliam a vocação de negócios do terminal aéreo, assim como a regularização fundiária, os impactos ambientais e o planejamento viário do entorno.
Para o secretário de Desenvolvimento Econômico e Social, Samuel Rosssilho, mesmo sem data definida, o período é suficiente para que o Executivo receba os dados e elabore o plano a tempo de enviá-lo para a Câmara. Ele negou a intenção da Prefeitura de remover os moradores dos bairros próximos ao aeroporto, mas afirmou que famílias podem ser remanejadas dentro da própria região. Ainda de acordo com Rossilho, os bairros serão agregados à estrutura de Viracopos. A ideia é aproveitar a criação da chamada “cidade aeroportuária”, que atrairia investimentos e empregos.
A Macrozona 7 é necessária para que a Cetesb emita a licença para a expansão do aeroporto. Para isso, porém, além dos resultados levantados pelas consultoras, um estudo sobre a área de aproximação de aeronaves é necessário. O trabalho, segundo o diretor da concessionária responsável por Viracopos, Luiz Alberto Küster, já foi entregue à Aeronáutica. Além da questão do reordenamento aéreo e urbano, as alterações viárias também são analisadas. Entre elas, a duplicação da Rodovia Miguel Melhado, que liga Vinhedo a Viracopos. A obra ainda é discutida e deve ficar a cargo do Governo do Estado.
