Com déficit de 200 funcionários, segundo levantamento do Sinsaúde, os trabalhadores do Hospital Ouro Verde estão em estado de greve. A falta de profissionais é a principal reivindicação da categoria que deve paralisar os serviços na unidade, a partir do de 28 de abril. O diretor do Sindicato, Paulo Sérgio Pereira da Silva, destaca que esta situação de falta de funcionários refelte na sobrecarga dos serviço e até aumenta a possibilidade de erros no tratamento dos pacientes.
Entre as situações precárias de trabalho, o Sinsaúde fala em falta de materiais básicos como uniformes, tamanhos específicos das luvas e de produtos de limpeza. O prefeito de Campinas Jonas Donizette comenta o estado de greve do Hospital Ouro Verde e reconhece que uma paralisação no setor de saúde será bastante prejudicial para a cidade, principalmente neste momento em que há uma epidemia de dengue.
O prefeito disse que a secretaria de Saúde está atenta as reivindicações da categoria e que serão usados os instrumentos legais para que trabalho no hospital Ouro Verde mantenha os serviços.
Ainda em relação ao Hospital, em evento na Unicamp, o reitor da Universidade, José Tadeu Jorge reforçou o interesse da área de Ciências Médicas em ter um contrato de gestão com o Ouro Verde de Campinas. A proposta está sendo analisada pela prefeitura.