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Evolução dos medicamentos oferece vida normal para quem sofre de hemofilia

A Hemofilia, uma deficiência de um fator de coagulação que atinge cerca de 15 mil pessoas no Brasil, conta hoje com tratamentos modernos, oferecidos pelo SUS e que oferece ao paciente levar uma vida perfeitamente normal. Em Campinas, o tratamento para doença é desenvolvido pelo Hospital Boldrini. A hemofilia afeta normalmente pessoas do sexo masculino, pois o gene que causa a hemofilia é transmitido pelo cromossomo X.

Nesse caso, a mulher portadora do gene da hemofilia tem 50% de chance de transmitir a falta de fator de coagulação para o filho do sexo masculino. Até o final da década de 80, o hemofílico sofria com discriminação e preconceito, já que o tratamento oferecido na época necessitava de transfusões de sangue, o que levou um número grande de pacientes a se contaminarem com o vírus da AIDS. Os casos mais emblemáticos dessa época eram do cartunista Henfil e do sociólogo Herbert de Souza, o Betinho. Os dois irmãos, hemofílicos, foram contaminados pelo vírus HIV e morreram em decorrência da AIDS. Segundo a coordenadora do Hospital Boldrini, Carmen Rodrigues, o cenário atual para o tratamento da doença outro, já que nos últimos 20 anos foram disponibilizados medicamentos, que substituíram as transfusões de sangue.

Também durante as duas últimas décadas, o procedimento de transfusão também se modernizou, tornando-se um método seguro e livre de contaminação tanto para quem doa e para quem recebe o sangue. Sobre a hemofilia, o diagnóstico deve ser feito através do exame de sangue, com a dosagem do nível dos fatores da coagulação.

 

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